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Na lápide do gostoso
escamas agarradas
cedendo as posses
arremetendo o toque.

Esqueço os agravantes
diluindo os sinais senîs
estendendo a carroceria
num toque ponto a ponto. 

Ó bananais da loucura
acóde esse poema sem nó
desamarra essa mula manca.

O seita fúnebre do infortúnio
descascais essa ceborréia
planta no pé o caroço.

Num pop escaldo latino
queimando quilombos
na fuga transitiva real
abortei meu espasmo.

Tarde pra dar arrego
puxou as tripas secas
raspando de medo
o termo relíquia.

Dozinha de mim
quase me atou
pregando cedo.

A cama e eu
um só tempo
sem levantar.

Em maciço diafragma
respondendo inerte
pela pegada de leão
entupido até a poça.

Numa ode desconhecida
pelas metálicas prateadas
no pudor da pólvora acesa.

Nos reconformes breves
aturdido balaio de gato
em unhas contra veias.

De mandada arterial
ataque sem limites
atingindo o fim da linha
pagando o prato e pronto.

Pela proveta de um desconhecido
me arremesso em canaviais sujos
rodopiando as avessas pelo carnal
em centímetros contados de prazer.

Na régua das dúvidas cruéis
me arrepiei de certeza.

No caminho torto do querer
me coloquei a prova de choque.

Choquei-me,..

Desembocando retinas úmidas
aperto em calor arremessando
aos leões em sensações puras. 

No nível de segurança
quiabo doido volátil
esperando o tombo.

Marcando a toca
pedindo prestações
pra dar com a boca, aos dentes.

Língua torta em fileiras
arrepio gentil amordaçado
recebendo em calúnias de prata.

Um vazio cuspido
nos dentes do período
ventando harmonizado
tagueando seu caminho.

Quicando por dedos
anexado aos ganchos
rodando em ordens
sistemas medidos.

Terço de bobagem
esparramando bordas
compulsivamente em ato.

Transplantando a seco
quente vácuo instantãneo
dissecado em conclusão.

Na corrida das gotas
pelo rastro de sal
encontrando pêlo
no caminho queda.

Com gosto de nuvem
pelo céu molhando
olhos de interrogar
lábios se inclinando.

Num arvorecer plano
correndo dança folha
ocupando denso mata.

Numa fuga ao infinito
pelos ares rarefeitos
num abraçar global.

A coisa girando a toda

todo no agora que gira

é a imagem pela coisa

que roda a toda agora.

 

Rodando em volta

a toda velocidade

espaço encadeando

a própria ilocalidade.

 

Pelo arremesso

da função

com a queda

sem correção.

 

Pela espinha

através do choque

na experiência

do sensor.

 

Sem censura.

Que coisa de pequeninos
uns cacos de disturbiozinho
pelos egos da farpa doce
rasgo crucial nos falos.

Os trabalhos do descuido
arremetendo em consideração
de carreira grande e arremedo.

Travando foice no pescoço
em corte aflito retendo gota
no suor da navalha serrada.

De olho retorcido catado
em folhas sobrepostas
vegetando em geografia
pela ambiência do tridimensional.

Num chiclete engomado
cruzando saliva a dentro
 anfetaminas e pó serra
quebranto do acalanto.

Depois de dezenas
desgastado delito
pelas cócegas caras.

Nos conformes da resma
um suporte corre lesma
desenfreada sensação.

Pelos infortúnios
da aurora celeste
escárnios frescos
assobiando em si.

Roçando uma transparência
decorrendo por favores
sismado conjunto sutil
pelo óbvio do decomposto.

Num sentimento contínuo
cadência de sedas pelo ar
raiando através das retinas
na sombra cosmética rala.

Em conjecturas cactus
sobrevoando a cena
em patamar voluntário.

Dezenas de pronúncias
cortes secos reclinados
encinerando a sobrevida.

Num reconforto entre braços
de um luar em vias extintas
puxando o tear da carroça
deitado de papos com ar.

Percebendo intuitos vorazes
assobiando pela retina azul
em vozes dissonantes pois
um encontro de chamas.

Pela dúvida do destino
na crueldade do possível
e na certeza do inexato.

Farto de sabedorias
em sede compatível
e saídas deslumbrantes.

Na bifurcação da cerca
cadeado de outras vias
acerto comemorando
o assobio retilíneo.

Na graça do repente
cantado de sobrancelha
com rebarbas caindo pro
estilo do macomunado sufoco.

De traquejos turbina
associou seu futuro
espanando grelha.

Em parafuso míssel
conectou descasado
num rebite aprofundado.

Titubiou mandinguento
rudimentando gestos
formigou em afagos
por via de duvidoso.

Correspondeu em cores
saltos abstraindo
de texturas breves
gamas recursivas.

Mandou um célebre as favas
encapou três malditos
conjecturou fezes.

Desarmou-se em luta
pediu sopro às armas
salivou espumante.

Medindo os passos
numa ida paraiso
assobiando roxo
descartei o monte.

Contorno o jeito
amarro o bode
dando ases aos
que esperam o duque.

Num comichão coçadinha
respeito o dilúvio possível
aguardando com a palha.

Amarrado no assoalho
a prova de tudo espero
pelos acasos indomáveis.

Descabido em inconstância
adquiriu truculento retendo
mero assobio e embarcou
de olho no raiar da turbulência.

Deixou de lado dois passantes
curiosos com o seu balançar
arredou o corpo incontestável.

Pela sibilação do eco transversal
se localizou dentro da racionalidade
arrastando sua meia furada contra a grade.

Fugiu dos estigmas constituindo a queda
atravessando zunido pela fronteira fisgada
com o corpo destroçado encaminhou apelo
que seria do seu todo nesse emaranhado.

Na totalidade do discurso
do real tonificado em série
diluimos constantemente
em geléia desse movimento.

Que é o aglomerar do pulso
dançando em sintonia fina
espelhando o peito mundo.

E o resto do segredo assim
é o quanto do acaso sonoro
do movimento acuado reto.

A convulsão dos conflitos
irredutível do ego roubado
o calabouço da razão dupla
repetindo a disparidade comum.

Com um carinho verbal
articula-se o desejo
com o olhar querido
e o favor postiço.

Definha longe em
descaso se escalado
a matéria morta.

Ou vibra gotejante
em cores diagonais
e celestiais prazeres
pelo parto do querer.

O mundo das letras
em vagões de palavras
em cidades metálicas.

Wisnick

http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_e_pensamento/conferencias/index.php?p=11146&more=1&c=1&pb=1

Berrando em sete línguas
flutuando seu próprio caos
submergindo em despedaços
que me tenham os dizeres.

Embrenhado em intemperança
caducou terreno improdutivo
na margem da miséria líquida
soterrou em atitudes viscerais.

Desgovernado em óbvio
do real que escapa
e consome pra onde?